L2 - Pirataria de software: a redução de custo que não vale a pena

A nível nacional, alguns responsáveis por empresas em prol da redução de custo tomam algumas iniciativas ruins, como utilizar um software pirata.

Quer dizer, 20 reais por uma cópia de suíte office e sistema operacional crackeado (substituir o executável ou uma dll do programa, por uma outra modificada , afim de não pedir mais o disco na hora de iniciar o mesmo), o que geralmente vem de brinde um vírus, motivo de muitas vezes ser indicado na instalação desativar o antivírus\softwares que protegem o sistema de pragas virtuais.

A grande pergunta: Vale a pena?

Resposta: Não

Seguem alguns motivos:

  • Sujeito a perda de dados;
  • Vazamentos de informação;
  • Vírus;
  • Multas astronômicas;
  • Diminui o mercado para profissionais e empresas de tecnologia da informação; e
  • Menos dinheiro para a economia nacional.

Recentemente o prédio Cândido Mendes, em Ipanema, foi a leilão por dívida, a Microsoft cobra R$ 42 milhões por uso de software pirata.

Correr riscos calculados é uma coisa, correr o risco de fechar uma empresa por 20 reais não é uma tomada de decisão inteligente. Tomar decisões inteligentes é uma questão muito reforçada entre os profissionais em logística, já ativa no planejamento estratégico.

Uma solução para esse tipo de problema é a implementação de software Open Source (software que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem restrição. A forma usual de um software ser distribuído livremente é sendo acompanhado por uma licença de software livre (como a GPL ou a BSD), e com a disponibilização do seu código-fonte), como a distribuição Linux Ubuntu, um sistema operacional completo, seguro e estável, disponível gratuitamente na internet. No que se refere a questão de uma suíte de escritório Open Source, onde o usuário poderá criar, modificar e ler documentos de texto (writer), planilha eletrônica (calc), slides para apresentação (impress), banco de dados (base), imagens vetoriais (draw) e contas matemáticas (math), existe o LibreOffice, a suíte office completa, atualizada e cheia de excelentes recursos, utilizada em diversas faculdades e empresas pelo Brasil.

Vamos realizar uma conta básica de redução de custo anual substituindo softwares proprietários por Open Source:


  • 1 Licença Windows 10 profissional: R$ 809,99
  • 1 Licença do Microsoft Office 2016 R$ 1,699,00

 1,699.00 + 908,00 = R$ 2,508.99 de economia anual, utilizando software Open Source descrito no texto (Ubuntu + Suíte LibreOffice).



Lembrando que o exemplo acima é referente a uma licença, se a empresa tem várias máquinas e servidor, essa redução de custo é maior.

Caso queira conhecer melhor o sistema operacional Linux Ubuntu e o Libre Office vou deixar os links para que possa ter uma visão geral, logo abaixo:

Sites oficiais:

Linux Ubuntu
https://www.ubuntu.com/

LibreOffice
https://www.libreoffice.org/

Vídeos:

Linux Ubuntu
https://www.youtube.com/watch?v=nuFcRWgOC58

LibreOffice
https://www.youtube.com/watch?v=3KC0ZdcA6s8&feature=youtu.be

Duas situações reais para reflexão:
1 - Com a alta de inversão de valores que vivemos atualmente, é claro que alguns profissionais de informática vão querer te tapear e dizer que distribuições Linux são ruins, ao passo que fazem isso, eles sempre vão ter seu dinheiro, pois o Windows é muito mais inseguro em relação ao Linux, você terá uma maior frequência na loja\empresa do cara para ele formatar seu pc que pegou vírus, Tanto que não é necessário usar antivírus no Linux.
2 - Não faz sentido levar seu computador cheio de virus para formatar e colocar um software pirata que geralmente já vem com vírus (como mencionado no início do texto sobre crackear software).

Pense nisso.


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